O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta quinta-feira (9) que "fará tudo para evitar um confronto global", mas que não permitirá que ninguém ameace o país e que manterá a prontidão operacional de suas "forças estratégicas" nucleares.
As declarações foram dadas durante o desfile do Dia da Vitória, na Praça Vermelha, em Moscou. A data é feriado nacional no país, lembrando a derrota da Alemanha nazista para os Aliados, incluindo a então União Soviética, na Segunda Guerra Mundial.
O líder do Kremlin criticou o Ocidente, que classificou como "arrogante": "Sabemos aonde leva a exorbitância dessas ambições.
Gostariam de esquecer os ensinamentos da Segunda Guerra Mundial".
O evento teve a participação de mais de 9 mil militares, com veículos blindados e equipamentos.
Apesar da demonstração de força, Putin afirmou que a Rússia, em conflito com a Ucrânia, vive um "momento difícil": "O destino da pátria e seu futuro dependem de cada um de nós", disse, homenageando os militares que lutam no que o país ainda chama de "operação especial".
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