Os sites da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, e dos Ministérios de Infraestrutura e Desenvolvimento Econômico, além de um subdomínio da Polícia Financeira, foram alvos de um ciberataque nesta terça-feira (7) por parte de um grupo de hackers pró-Rússia.
A Agência Nacional de Cibersegurança notificou as autoridades competentes e disse trabalhar para combater os efeitos dos atentados. Até o momento, não há interrupções específicas.
Membros do grupo pró-Rússia NoName057(16) atingiram alvos institucionais do país europeu porque a "Itália está preparando um novo pacote de ajuda militar para o regime criminoso de Kiev", escreveram os hackers em seu canal no Telegram, anunciando a campanha contínua de ataques contra sites italianos.
De acordo com o comunicado, a nova ajuda à Ucrânia "será apresentada na cúpula do G7 em junho e tem como elemento-chave o sistema de defesa aérea Samp-T, desenvolvido em conjunto com a França".
"Lembramos às autoridades italianas as consequências de ajudar o regime criminoso de Zelensky", acrescentaram os criminosos.
Como em ocasiões anteriores, trata-se de ataques do tipo Ddos, que consiste no envio em massa de falsos pedidos de acesso a sistemas informáticos para sobrecarregá-los e tirá-los do ar.
Este tipo de ação geralmente não gera danos especiais aos alvos afetados como acontece com o ransomware, software malicioso que sequestra dados com pedido de resgate para evitar sua publicação.
Os NoName057(16) fazem parte da chamada "galáxia hacktivista", grupos que atuam essencialmente por motivos de propaganda política. Não é apenas a Itália que está na mira. De fato, todos os países que apoiam a Ucrânia são atacados sucessivamente.
Entre as vítimas italianas dos ataques das últimas horas, o grupo cita também a Autoridade da Concorrência e do Mercado, além da autoridade portuária de Taranto e o Aeroporto de Bolonha.
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