(ANSA) - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, garantiu nesta segunda-feira (22) que o país não vai levantar as mãos para se render aos russos.
Em uma mensagem compartilhada nas redes sociais, o mandatário afirmou que todos os ucranianos vão dar prosseguimento na missão para impedir o avanço de Moscou.
"Quando todos os ucranianos derem as mãos, não serão levantadas para se renderem. Vamos todos lutar e isso não se aplica apenas às duas margens do Dnipro", disse Zelensky.
As forças de Kiev revelaram que pelo menos oito drones de fabricação iraniana lançados pela Rússia foram abatidos na região de Primorsko-Akhtarsk. Já uma ofensiva de Moscou em Kramatorsk matou uma pessoa e deixou outra ferida.
Ao mesmo tempo que os ataques contra Kiev continuam, Zelensky anunciou um projeto de lei que abrirá caminho para que os estrangeiros no país que lutam contra o Exército russo recebam a cidadania ucraniana.
O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, visitou a capital da Ucrânia e defendeu que o conflito na nação é uma luta "entre o bem e o mal".
"A luta contra o agressor russo é a questão número um. Eu também estou em Kiev também por uma questão de segurança na Polônia. Existem alguns conflitos de interesses, mas trabalharemos em um espírito de amizade para resolver qualquer diferenças", disse o chefe de governo polonês.
Na reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, criticou o Ocidente por seguir apoiando a Ucrânia, mesmo que o país esteja "moribundo" e "incapaz de alcançar seus objetivos".
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