(ANSA) - O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, anunciou nesta quinta-feira (18) que seu governo está trabalhando com a França e a Alemanha para uma nova missão da União Europeia no Mar Vermelho.
Segundo o chanceler italiano, "países que não são membros da União Europeia também poderiam participar" da "missão Aspis, que incorporará Emasoh Agenore já operacional no Estreito de Ormuz e também irá operar no Mar Vermelho e no Golfo de Aden".
"O nosso objetivo é tomar uma decisão política já na segunda-feira (22) no Conselho das Relações Exteriores para que a missão possa estar operacional o mais rapidamente possível. Não será uma missão de ataque, mas sim de defesa", explicou ele.
Tajani disse ainda que "para o governo é uma prioridade absoluta garantir a realização dos fluxos comerciais" no Mar Vermelho "e a segurança da região".
"Estamos acompanhando todos os desenvolvimentos em conjunto com parceiros da UE e G7", acrescentou ele, lembrando que a Itália "deu apoio político à ação anglo-americana no Iêmen para enfraquecer a capacidade dos Houthis", que atacam navios no Mar Vermelho.
De acordo com o vice-premiê italiano, "a guerra em Gaza permanece em segundo plano", portanto, é preciso "evitar uma escalada", mas as recentes tensões envolvendo também o Irã e o Paquistão "são um sinal preocupante".
Mais cedo, os rebeldes houthis, que controlam parte do Iêmen, garantiram que continuarão a atacar navios no Mar Vermelho em solidariedade aos palestinos, após uma nova série de ataques realizados pelas forças americanas no Iêmen.
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