(ANSA) A tensão no Mar Vermelho aumentou com os recentes ataques efetuados pelos Estados Unidos no Iêmen contra os houthis.
As ofensivas norte-americanas tiveram como objetivo enfraquecer as capacidades militares do grupo xiita que ameaça os navios de carga e petroleiros ocidentais.
O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, declarou que a situação no Mar Vermelho é “extremamente complicada”. Ele acrescentou que está empenhado em lançar uma missão militar ao lado da França.
“É complicada porque gera perigo para o tráfego comercial marítimo internacional. Condenamos, desde o início, os ataques a navios mercantes. Não participamos da missão militar que atacou as bases houthis. No entanto, estamos empenhados em dar vida a uma missão militar europeia e já colocamos, juntos com a França, na ordem do dia da próxima reunião de ministros da União Europeia”, disse o político.
Já David Cameron, ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, negou que os ataques perpetrados ao lado dos EUA causaram uma escalada do conflito.
“A escalada foi causada pelos houthis. Eles pioraram e, você sabe, não agir também é uma política, mas é uma política que não funciona. É difícil pensar em um momento em que tenha havido tanto perigo, insegurança e instabilidade no mundo”, disse o britânico.
Errata: Inicialmente, foi divulgado que os Estados Unidos atacaram o Iêmen pelo segundo dia consecutivo. Essa notícia, no entanto, foi transmitida por engano. O texto atual contém o conteúdo corrigido. (ANSA)
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