(ANSA) - O número de mortos em Gaza desde o início da guerra entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas chegou a 18.205, informou o novo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde local nesta segunda-feira (11).
Os dados são revelados no dia em que o exército e as forças de segurança israelenses disseram ter prendido 18 pessoas na Cisjordânia na noite passada, cinco das quais se acredita serem afiliadas ao Hamas.
As prisões - com confisco de armas e munições - ocorreram no campo de refugiados de Balata, nas cidades de Dura e Tarqumya.
Agora, a expectativa é de que representantes dos países-membros do Conselho de Segurança da ONU visitarão a fronteira entre o Egito e a Faixa de Gaza para "ver em primeira mão o que é necessário em termos de operações humanitárias".
Hoje, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, afirmou que é muito importante que a comunidade internacional continue trabalhando unida em prol de uma desescalada.
"Outra prioridade a que nos dedicamos é a ajuda militar para a situação em Gaza. É muito importante que continuemos a fazer este trabalho com outras nações para uma desescalada. E depois há o diálogo com Israel que continua de forma constante", declarou.
Meloni defendeu que "devemos trabalhar com responsabilidade para que a crise não se transforme no conflito" que, na sua opinião, "o Hamas queria causar".
Por fim, a premiê italiana destacou que seu governo "já enviou dois aviões com suprimentos humanitários, ativou um hospital do navio Vulcano, que está atualmente no porto de Al Arish", além de ter levado médicos de hospitais italianos para trabalhar em hospitais dos Emirados Árabes Unidos, onde são tratadas principalmente crianças e mulheres palestinas.
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