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Com preços nas alturas, Gaza vive 'hora dos tubarões'

Com preços nas alturas, Gaza vive 'hora dos tubarões'

Mercado clandestino se aproveita de escassez para lucrar

KHAN YOUNES, 19 novembro 2023, 14:12

Redação ANSA

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Vida dentro do campo de refugiados de Khan Younes, no sul da Faixa de Gaza © ANSA/EPA

(ANSA) - Por Sami al-Ajrami - Em Khan Younes, cidade do sul da Faixa de Gaza para onde convergiram milhares de pessoas deslocadas do norte, chegou a hora dos "tubarões de guerra".

Se nas primeiras fases do conflito entre Hamas e Israel exaltou-se a solidariedade entre pessoas em dificuldade, com episódios de altruísmo e generosas ajudas mútuas, agora, à medida que a escassez se torna cada vez mais aguda, ganham força aqueles que não hesitam em tirar proveito da crise para seu próprio ganho.

No mercado da cidade, é comum se deparar com pessoas que, num tom muito discreto, perguntam com um sussurro: "Gasolina?".

Os postos de combustível estão fechados há mais de um mês, e não existem outras fontes de abastecimento. Alguns se arriscam no mercado clandestino, proibido pela polícia. Para isso, é preciso seguir o misterioso personagem que, passando por uma encruzilhada, chega a um tanque com 18 litros de combustível.

"São mil shekels", diz ele - o valor é equivalente a quase R$ 1,3 mil. Isso significa 55 shekels por litro, oito vezes mais que os preços praticados em Israel (6,80 shekels por litro).

O transporte também entra nesse círculo vicioso de preços exorbitantes. Com o início da guerra, os ônibus desapareceram das ruas, e quem não possui carro deve recorrer aos táxis, cujas tarifas dispararam.

''Para viajar entre Beit Hanoun, no norte da Faixa, e Khan Younes [um trajeto de 32 quilômetros], um taxista me pediu mil shekels na semana passada", conta um homem. No fim de setembro, uma viagem de distância semelhante saía por 70 shekels (R$ 92).

Os taxistas, no entanto, também precisam se abastecer de pão.

Durante o dia, famílias inteiras fazem fila em frente aos padeiros e compram 50 pães árabes por quatro shekels (R$ 5,30), preço subsidiado pela Agência da ONU para Refugiados Palestinos (Unrwa). Mais tarde, os mesmos pães são revendidos por 20 shekels (R$ 26,50) para aqueles que não podem passar o dia na fila.

O mesmo vale para o sal (um quilo saltou de dois para 20 shekels) e para as batatas (de cinco para 15 shekels). Já os fumantes descobriram que cigarros que custavam 18 shekels (R$ 23,80) agora são vendidos por 30 (R$ 39,60). Nessas condições, aqueles que têm de suprir as necessidades da família podem se ver forçados a tomar calmantes.

"Pelo menos esses", garante um farmacêutico, "ainda estão ao alcance". "Você recebe uma receita do médico, e eles são entregues imediatamente, sem complicações. O preço não mudou", diz. (ANSA)

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