(ANSA) - Subiu para 10.569 o número de mortos em ataques israelenses na Faixa de Gaza, de acordo com boletim divulgado nesta quarta-feira (8) pelo Ministério da Saúde do enclave palestino, que é controlado pelo grupo fundamentalista Hamas.
O balanço inclui 4.324 crianças e 2.823 mulheres entre as vítimas, além de mais de 26 mil pessoas feridas desde o início da guerra, em 7 de outubro.
O conflito começou após atentados terroristas sem precedentes cometidos pelo Hamas em Israel, que deixaram mais de 1,4 mil mortos, também civis em sua maioria.
O objetivo do impopular premiê israelense, Benjamin Netanyahu, é "eliminar" o grupo fundamentalista islâmico e assumir a segurança na Faixa de Gaza "por um período indefinido".
Durante a manhã, as Forças de Defesa Israelenses (IDF) disseram que um ataque aéreo "mirado" na Faixa de Gaza matou Mohsen Abu Zina, tido como responsável pela produção de armas do Hamas.
Por outro lado, o Exército abriu novamente um corredor para que civis residentes no norte do enclave palestino se dirijam ao sul.
G7
Também nesta quarta-feira, os ministros das Relações Exteriores do G7, reunidos em Tóquio, no Japão, aprovaram uma declaração conjunta sobre a guerra no Oriente Médio, documento que condena os ataques terroristas do Hamas e reitera o direito de defesa de Israel, mas desde que "em conformidade com as regras internacionais".
O grupo ainda pede a libertação dos mais de 200 reféns mantidos pelo grupo islâmico na Faixa de Gaza e aponta a necessidade de uma "ação urgente para enfrentar a deterioração da crise humanitária" no enclave.
"Apoiamos pausas e corredores humanitários para facilitar a assistência urgentemente necessária, o deslocamento de civis e a libertação de reféns. Os estrangeiros também devem poder continuar a sair", diz a declaração.
Segundo os ministros do G7, a solução dos dois Estados "continua sendo o único caminho para uma paz justa, duradoura e segura" no Oriente Médio.
No âmbito da reunião em Tóquio, o ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, destacou que é "urgente enfrentar a crise humanitária na Faixa de Gaza e favorecer a desescalada militar" e que a "população civil deve ficar de fora dos legítimos ataques de Israel contra centrais militares do Hamas". (ANSA)
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