(ANSA) - A explosão de um carro em Nápoles, na Itália, provocou a morte de dois pesquisadores do Conselho Nacional de Pesquisa (CNR) do país.
O veículo, que fazia parte de um projeto experimental de conversão de carros convencionais em híbridos-solares, era ocupado pela engenheira Maria Vittoria Prati, de 66 anos, e pelo estagiário Fulvio Filace, de 25.
Uma das grandes referências do país sobre emissões de gases e utilização de combustíveis alternativos, Prati chegou a ficar hospitalizada, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na última terça-feira (27), dois dias depois do incidente.
Filace também permaneceu alguns dias internado em estado gravíssimo de saúde no hospital Antonio Cardarelli, mas morreu nesta quinta (29).
O estagiário estudava na Universidade Federico II de Nápoles (UniNa) e acompanhava Prati nas pesquisas para a elaboração de um carro de propulsão híbrida.
As causas da explosão do veículo ainda não foram esclarecidas, e o caso é investigado pela polícia local.
"A perda de duas vidas em circunstâncias tão dramáticas marcou profundamente a comunidade científica, em todas as partes da Itália", lamentou a presidente do CNR, Maria Chiara Carrozza.
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