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Intenção não era derrubar Putin, diz Prigozhin sobre motim

Intenção não era derrubar Putin, diz Prigozhin sobre motim

Chefe do Grupo Wagner afirmou que queria apenas protestar

MOSCOU, 26 junho 2023, 16:59

Redação ANSA

ANSACheck

Russian President Putin video address to the Nation © ANSA/EPA

(ANSA) - O líder do grupo mercenário russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse que não queria dar um golpe ao iniciar uma rebelião contra o regime de Vladimir Putin, mas apenas "protestar".

A declaração está em uma mensagem em áudio de 11 minutos na qual o miliciano dá a sua versão sobre o motim do último fim de semana, quando o Grupo Wagner chegou a reivindicar o controle da cidade de Rostov e anunciar uma marcha em direção a Moscou.

Na gravação, Prigozhin afirmou que as autoridades russas haviam decidido dissolver a milícia em 1º de julho e integrá-la às Forças Armadas, em meio a uma suposta rede de "intrigas".

Segundo ele, a marcha para Moscou foi convocada para "expressar um protesto" contra o suposto fim do grupo, "e não para derrubar o governo do país".

Prigozhin também disse que queria apontar as responsabilidades daqueles que "cometeram um enorme número de erros na operação especial" na Ucrânia, uma referência velada à alta cúpula militar russa, em especial o ministro da Defesa Sergei Shoigu.

No áudio, o líder do Grupo Wagner não revela sua localização, que segue cercada de mistério desde que a própria milícia decidiu interromper a rebelião para "evitar um banho de sangue".

Putin prometeu punir os responsáveis pela revolta, mas tentou imprimir um ar de normalidade nesta segunda-feira, ao participar por videoconferência de um fórum de jovens engenheiros.

Em seu discurso, o presidente ignorou o motim do Wagner e disse que sua prioridade absoluta é "modernizar a indústria" russa.

Ainda nesta noite, Putin "fará uma série de declarações importantes", informou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, por meio do noticiário da TV estatal Zvezda, conforme relatado pela CNN.

Itália

O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, afirmou nesta segunda-feira que a ausência do Grupo Wagner não reforça o Exército da Rússia.

"Acompanhamos a evolução da situação interna russa, ainda que não caiba a nós interferir", disse Tajani ao chegar em Luxemburgo para uma reunião ministerial da União Europeia.

"Depende da situação, mas certamente a ausência do Wagner não reforça a armada russa", acrescentou.

Discurso Putin 

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, fez um discurso à nação na noite desta segunda-feira (26) e afirmou que a rebelião iniciada e depois abortada pelos mercenários do Grupo Wagner no país teria sido reprimida de qualquer jeito.

“A revolta teria sido reprimida de qualquer maneira, mas eu dei a ordem para evitar derramamento de sangue”, disse ele em seu primeiro pronunciamento após o motim, que terminou com a mediação do líder de Belarus, Alexander Lukashenko.

Segundo o russo, “nenhuma chantagem vai ter resultados”, principalmente porque “toda a sociedade russa, todos estávamos unidos pela responsabilidade pelo destino da nossa terra mãe”.

“Desde o começou houve esforços para neutralizar a ameaça do motim armado”, acrescentou ele, garantindo que "todas as tentativas de criar desordem interna falharão".

Putin condenou o que chamou de “ações criminosas” daqueles que protagonizaram um “motim armado” e agradeceu os comandantes e soldados que evitaram o derramamento de sangue.  Além disso, reforçou que a maioria dos mercenários é de patriotas, e que manterá sua promessa a todos aqueles que quiserem ir para Belarus.

"Sabemos e sabíamos que a maioria dos combatentes e comandantes do Wagner são patriotas e leais à sua pátria, eles demonstraram isso no campo de batalha, libertando vários territórios", acrescentou.

“Os milicianos do Grupo Wagner podem assinar um contrato para se colocarem sob as ordens do Ministério da Defesa, retornarem para suas famílias ou se refugiarem em Belarus”, continuou.

Por fim, Putin agradeceu o presidente de Belarus “por sua grande contribuição para resolver a crise de maneira pacífica”. (ANSA)

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