(ANSA) - O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, afirmou nesta segunda-feira (26) que a ausência do Grupo Wagner, milícia privada que ensaiou uma rebelião contra o regime de Vladimir Putin, não reforça o Exército da Rússia.
"Acompanhamos a evolução da situação interna russa, ainda que não caiba a nós interferir", disse Tajani ao chegar em Luxemburgo para uma reunião ministerial da União Europeia. "Depende da situação, mas certamente a ausência do Wagner não reforça a armada russa", acrescentou.
Liderado por Yevgeny Prigozhin, o Grupo Wagner iniciou na última sexta-feira (23) uma rebelião contra o regime Putin e tomou o controle da cidade de Rostov. No entanto, após ameaçar marchar em direção a Moscou, os mercenários recuaram para evitar um "banho de sangue".
O paradeiro de Prigozhin, que combatia ao lado das Forças Armadas russas na invasão à Ucrânia, ainda é desconhecido.
O líder mercenário já vinha de semanas de embates com o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, que apareceu nesta segunda na TV pela primeira vez após a rebelião, visitando tropas na Ucrânia. (ANSA)
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