(ANSA) - Uma pesquisa liderada por um cientista italiano identificou dois novos sinais do mal de Parkinson no cérebro, abrindo perspectivas para novas terapias contra a doença.
"Graças aos resultados, futuramente será possível testar abordagens terapêuticas inovadoras, visando melhorar o cenário clínico e combater a progressão dessa doença devastadora de maneira mais eficiente", disse o coordenador do estudo, Alessandro Usiello, professor de bioquímica clínica na Universidade da Campânia Luigi Vanvitelli.
Os dois sinais são níveis elevados dos aminoácidos D-serina e L-serina, que aumentam nos cérebros dos pacientes da doença neurodegenerativa, compensando a perda progressiva de neurônios que produzem a dopamina, neurotransmissor que tem um papel importante no controle de movimentos.
A descoberta, publicada em dois artigos no jornal acadêmico Neurobiology of Disease, foi obtida em uma pesquisa internacional envolvendo Itália, Estados Unidos, França e Japão.
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