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Presidente da Itália destaca 'lições de civilidade' do Brasil

Presidente da Itália destaca 'lições de civilidade' do Brasil

Mattarella ainda afirmou que 'mundo precisa de novas energias'

RIO DE JANEIRO, 18 de julho de 2024, 17:10

Giampaolo Grassi

ANSACheck
Mattarella ainda afirmou que  'mundo precisa de novas energias ' © ANSA/EPA

Mattarella ainda afirmou que 'mundo precisa de novas energias ' © ANSA/EPA

Após o discurso oficial, quando a cerimônia no Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), no Rio de Janeiro, estava prestes a terminar, o presidente da Itália, Sergio Mattarella, se levantou, se aproximou do microfone e voltou a falar.
    Na oportunidade, o mandatário destacou o significado do aniversário de 150 anos da imigração italiana no Brasil, um país definido por ele que "dá lições de civilidade não apenas com o acolhimento e o crescimento social dos imigrantes, mas também com a capacidade de tornar cidadãs as pessoas que chegam de muitas partes do mundo, mesmo sabendo que têm origens e ancestrais de outros países".
    Palavras claras que atravessam o Atlântico e que serão lidas com atenção na Itália, onde o "desafio dos migrantes" está no centro das atenções do governo.
    No discurso improvisado de Mattarella, o presidente abordou outro tema que liga o alarme para uma democracia em sofrimento à incapacidade do Ocidente de expressar inovação com o avanço das instituições multilaterais.
    O chefe de Estado ainda pediu para "pensarmos em termos inovadores", pois o "mundo precisa de novas energias". "Os velhos protagonistas não devem ser deixados de lado, mas são insuficientes e inadequados para os problemas globais que o mundo apresenta", afirmou.
    Outros temas já abordados no discurso oficial foram emendados por Mattarella. O termo "velhos protagonistas", usado pelo italiano, está ligado aos órgãos internacionais que governam o multilateralismo.
    "Para evitar um retorno de concepções dos séculos 18 e 19, como está acontecendo na Europa, são necessários novos protagonistas da vida internacional, não como um sentido de vingança, mas no sentido de protagonismo que dá indicações", acrescentou.
    Em uma entrevista à emissora CNN, Mattarella defendeu a União Europeia. "Recebemos um enorme benefício de todos os países que dela fazem parte", disse o mandatário em São Paulo.
    Enquanto Mattarella discursava no Rio de Janeiro, era votado em Bruxelas, na Bélgica, a confirmação de Ursula von der Leyen como chefe da Comissão Europeia, com o sim dos Verdes e sem o voto dos Irmãos da Itália (FdI).
    O presidente não deixou de sublinhar como permanece a "urgência de uma transição verde que seja concreta, pragmática, sustentável e eficaz. Abordamos de forma inadequada a questão da proteção ambiental e das alterações climáticas durante muito tempo".
    "A Itália, juntamente com os restantes Estados-membros da União Europeia, também está fortemente empenhada na luta contra as alterações climáticas, promovendo a transição energética", comentou.
    Juntamente com a Rússia e a China, e depois também a Índia e a África do Sul, o Brasil esteve entre os fundadores do grupo dos Brics. Neste ano, a nação lidera o G20, enquanto a Itália preside o G7.
    "Noto com verdadeira satisfação que existe um amplo acordo entre as presidências do G7 e do G20. Um desalinhamento poderia ser um erro imperdoável e cheio de consequências", disse Mattarella.
    Na visão de Mattarella, é necessário "estar alinhado às boas causas", principalmente para "colocar ênfase na inclusão social, na luta contra a pobreza e a fome, no desenvolvimento sustentável, na transição energética e no respeito da soberania e integridade territorial de todas as nações".
    "É um alinhamento que apela, em primeiro lugar, às grandes democracias, a começar pelas do hemisfério sul: Brasil, Índia, África do Sul e Indonésia", comentou.
    "Há algum tempo, um presidente de um país europeu me disse: 'Estamos defendendo a identidade genuína e autêntica dos europeus'. Eu respondi a ele: 'Desde a época do Império Romano temos sofrido migrações e invasões, o próprio Império Romano foi o resultado da comunhão entre diferentes grupos étnicos, populações e realidades. Isso tem acontecido ao longo do tempo e dos séculos e não nos importamos com o resultado final'", analisou.
   

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