Os líderes do G7 devem fazer um apelo para que a China pare de "consentir e apoiar" as ações da Rússia na guerra contra a Ucrânia. O pedido consta, segundo a Bloomberg, em um rascunho da declaração final da cúpula que começará nesta quinta-feira (13) em Borgo Egnazia, na Puglia.
A principal reunião dos sete países mais industrializados do mundo será presidida pela Itália. O grupo ainda é composto por Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão.
No texto provisório, as nações acusam Pequim de fornecer a Moscou tecnologias e componentes - alguns encontrados em armas, outros necessários para construí-las - que ajudam os esforços russos para evadir as ondas de restrições comerciais impostas pelo G7 sobre esses produtos.
O rascunho ainda deve alertar a Rússia sobre ameaças nucleares "irresponsáveis" e manifestar intenção de "aumentar a produção e as entregas de armas para ajudar a autodefesa da Ucrânia".
Sobre a situação no Oriente Médio, a declaração final da cúpula pode, segundo o rascunho, pedir que o Hamas aceite os termos do plano de cessar-fogo produzido por Israel e apresentado pelo presidente americano, Joe Biden. Os sete ainda devem pedir que Israel desescale uma "ofensiva militar em larga escala" em Rafah, em Gaza.
Havia um item do rascunho destacando a importância de garantir "um acesso eficaz e seguro ao aborto", mas o termo acabou sendo retirado.
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