(ANSA) - Em meio à escalada de tensão no Oriente Médio após o Irã enviar drones e mísseis para atacar Israel na noite de sábado (13), diversos líderes e entidades internacionais lamentaram a ofensiva e pediram moderação.
Os Estados Unidos prometeram "apoio inabalável" a Israel e reforçou que não procura entrar em conflito com o Irã, mas não hesitarão em agir para proteger as forças norte-americanas e apoiar a defesa de Israel", informou o ministro da Defesa dos EUA, Lloyd Austin.
O presidente americano, Joe Biden, revelou ter se reunido com sua equipe de segurança nacional e destacou que seu "compromisso com a segurança de Israel contra as ameaças do Irã e dos seus aliados é inabalável".
Já a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, condenou veementemente "o ataque flagrante e injustificável" e apelou ao Irã e aos seus aliados para que cessem imediatamente estes ataques.
"Todos os envolvidos devem agora abster-se de uma nova escalada e trabalhar para restaurar a estabilidade na região", afirmou ela.
O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, disse que um fato positivo é que o ataque iraniano tenha terminado.
"Foi bloqueado por Israel com a colaboração dos seus aliados. Agora, o nosso objetivo como governo italiano que preside o G7 é fazer tudo para evitar a escalada e para que os concorrentes sejam mais prudentes", acrescentou ele.
O chanceler italiano enfatizou que espera que "o governo israelense adote a prudência e não haja um contra-ataque". "Agora devemos trabalhar para evitar inflamar o Oriente Médio", concluiu.
Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia apelou por "moderação" após os ataques. "Pedimos a todas as partes envolvidas que demonstrem moderação. Contamos com os estados regionais para resolver os problemas existentes através de meios políticos e diplomáticos", diz a nota.
Enquanto isso, a China expressou preocupação "com uma possível escalada após o ataque do Irã a Israel e pediu às partes que mantenham a calma e exerçam moderação".
A afirmação foi feita por um porta-voz do Ministério da Relações Exteriores em Pequim, ressaltando que as tensões são uma consequência do conflito na Faixa de Gaza. "Uma guerra que deve ser reprimida o mais rapidamente possível".
O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, condenou também o ataque e o classificou como "imprudente".
"O Irã demonstrou mais uma vez que pretende semear o caos em seu próprio quintal. O Reino Unido continuará a defender a segurança de Israel e de todos os nossos parceiros regionais, incluindo a Jordânia e o Iraque. Juntamente com os nossos aliados, estamos trabalhando urgentemente para estabilizar a situação e evitar uma nova escalada. Ninguém quer ver mais derramamento de sangue", escreveu ele no X (antigo Twitter).
Além deles, o presidente da Argentina, Javier Milei, usou as redes sociais para expressar solidariedade e "compromisso irrestrito" com Israel.
Hoje (14), o Ministério das Relações Exteriores do Irã convocou os embaixadores de Reino Unido, França e Alemanha seguindo suas posições diante dos ataques de Teerã a Israel.
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