(ANSA) - Um ano após os atos golpistas de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes da República foram invadidas e depredadas em Brasília, 1.413 pessoas já foram denunciadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos atos.
Entre elas, 30 foram condenadas, com penas entre três anos de prisão em regime aberto e 17 em regime inicial fechado, e cerca de outras 30 aguardam julgamento até fevereiro.
A maioria das prisões, que totalizaram 2.170, foi pela invasão e o ataque aos prédios públicos, mas apenas 66 extremistas continuam presos.
O ministro Alexandre de Moraes é o relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal e já validou 38 acordos de réus que respondem por incitação e associação criminosa, ou seja, contribuíram para as ações mas não participaram efetivamente.
Para firmar o acordo, os réus concordaram em pagar multa, prestar 300 horas de trabalhos comunitários, não cometer nenhum tipo de crime ou contravenção, e realizar um curso sobre democracia.
Os órgãos judiciais e os Poderes, porém, ainda buscam a responsabilização de mentores e financiadores dos atos.
O principal ponto a ser esclarecido é a possível responsabilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, que é investigado pela PGR.
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