(ANSA) - O Ministério Público de Milão, na Itália, abriu uma investigação contra o empresário Marco Di Nunzio, que afirma estar entre os herdeiros do ex-premiê Silvio Berlusconi devido a um suposto testamento assinado na Colômbia há pouco mais de dois anos.
Os promotores Marcello Vila e Roberta Amadeo, responsáveis pelo processo, acusam o piemontês de ter falsificado o testamento, após uma denúncia das autoridades do país sul-americano.
Segundo as apurações iniciais, Di Nunzio tentou, sem sucesso, forçar a publicação do documento em Milão, através da ordem notarial e do notário da família Berlusconi. O italiano havia afirmado que era um testamento especial do senador em que o mencionava como um de seus herdeiros.
Di Nunzio alega que Berlusconi teria deixado a ele 2% da Fininvest, um valor de 26 milhões de euros e todas as ações da empresa que é proprietária de uma mansão na Antígua e Barbuda e de embarcações que pertenciam ao "Cavaliere", morto em 12 de junho.
Após a tentativa fracassada de publicar o documento em Milão, o empresário de 55 anos conseguiu com sucesso em um cartório de Nápoles no início de outubro, mas os investigadores acreditam que a papelada foi falsificada.
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