(ANSA) - No dia seguinte ao resultado decepcionante nas urnas, a centro-direita argentina arrisca sofrer uma rachadura definitiva quanto à escolha de quem apoiar no segundo turno.
As forças amargam o magro terceiro lugar alcançado na disputa presidencial pela candidata de Juntos por el Cambio (JxC), Patricia Bullrich, e um resultado desastroso no Congresso, onde a coalizão perdeu seis cadeiras no Senado e 12 na Câmara dos Deputados.
Setores internos do partido atribuem o fracasso a Mauricio Macri, ex-presidente que teve papel de mediador entre as candidaturas de Bullrich e Horacio Larreta (governador que está saindo da cidade autônoma de Buenos Aires), e teve alguns "flertes" com o líder de La libertad avanza (Lla), o ultraliberal Javier Milei.
Nesse contexto, a divisão maior agora se deve à escolha sobre quem apoiar no segundo turno entre Milei e o progressista peronista Sergio Massa, disputada em 19 de novembro.
No domingo (22), após a derrota, Bullrich não parabenizou os rivais e criticou asperamente o atual governo, não revelando quem deverá apoiar.
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