(ANSA) - Em discurso no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), o vice-premiê e ministro de Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, reforçou novamente o apoio do país à Ucrânia no conflito com a Rússia.
"A posição do governo italiano guiado pela primeira-ministra Giorgia Meloni sobre a agressão russa à Ucrânia é clara e muito conhecida. Estamos ao lado da Ucrânia, um povo invadido que luta para defender a própria liberdade e soberania", disse.
"Queremos uma paz justa para a Ucrânia. Paz justa significa liberdade para a Ucrânia. Volodymyr Zelensky e o povo ucraniano sabem que a Itália está com eles e estará com eles. Por eles, e pela própria Itália", acrescentou.
Para Tajani, soberania e integridade territorial são os motivos: "Devemos tutelar duas principais essências da Carta das Nações Unidas: soberania e integridade territorial, bem refletidas também na posição do G7 e na recente declaração final dos líderes do G20 em Nova Délhi".
"Todos sofremos a consequência dessa guerra que como um efeito dominó atingiu nossas sociedades: crise energética, aumento dos preços das matérias primas, inflação, refugiados.
Uma crescente pressão migratória da África, especialmente para a Itália, agravada pela crise alimentar causada pelo bloqueio dos grãos por parte da Rússia", lamentou.
"A comunidade internacional não se rendeu diante dessas dificuldades, apesar do cansaço de nossas opiniões públicas.
Apoiamos a iniciativa do Vaticano de trocar prisioneiros e consentir às crianças ucranianas o reencontro com suas famílias", indicou Tajani como uma das prioridades do governo italiano, junto com a segurança da central nuclear de Zaporizhzhia e a retomada do acordo de grãos.
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