(ANSA) - O ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, declarou nesta segunda-feira (4) que as relações bilaterais entre a China e a Itália registraram "um bom desenvolvimento": "Os contatos entre o presidente Xi Jinping, a premiê Giorgia Meloni e o presidente Sergio Mattarella definiram a direção das relações e consolidaram a confiança recíproca", declarou, durante o encerramento da 11ª reunião do Comitê Governamental Itália-China, em Pequim.
Ao longo do evento, os representantes dos dois países trocaram mensagens de otimismo sobre projetos conjuntos, apesar de o chanceler italiano, Antonio Tajani, ter sinalizado com a possibilidade de a Itália deixar a Iniciativa o Cinturão e Rota (BRI) da China, uma espécie de nova Rota da Seda.
"Abrimos hoje, com a China, uma nova temporada para a nossa cooperação reforçada", declarou Tajani.
Especialistas em economia também disseram nesta segunda-feira a veículos de imprensa chineses que a possível saída da Itália da BRI não deve causar grandes danos às relações bilaterais.
Ainda assim, Wang fez questão de ressaltar que a cooperação na nova Rota da Seda foi "rica em resultados": "Nos últimos cinco anos, as relações comerciais entre os dois países foram de 50 para 80 bilhões de dólares. A exportação italiana para a China aumentou 30%".
"Foi exemplo de inclusão, parte de uma conexão entre as culturas oriental e ocidental. Itália e China deveriam herdar o espírito da Rota da Seda, continuar sendo pontes de conexão entre as civilizações, dialogando e aprendendo de maneira recíproca", acrescentou.
Antes de embarcar de volta para a Itália, Antonio Tajani declarou: "Tivemos um balanço muito positivo com o reforço dos laços no contexto de parcerias estratégicas, representando oportunidades para nossos empreendedores. Se abrem novas oportunidades na China para nossa economia".
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