(ANSA) - A Argentina vive uma escalada de tensões após uma onda de saques a supermercados ocorrida na terça-feira (22) nas províncias de Mendoza, Córdoba, Neuquen e especialmente na periferia da capital Buenos Aires.
O governo ainda busca os responsáveis pelos mais de 150 casos, que pareceram um caso coordenado a nível nacional.
As forças de segurança reagiram às ações dos assaltantes que miraram em varejistas de alimentos, incluindo muitos supermercados com proprietários chineses, e quase 100 pessoas foram presas, sendo 56 só na província de Buenos Aires.
A porta-voz do governo, Gabriela Cerruti, culpou o líder ultraliberal e presidenciável vencedor das primárias Javier Milei, e a líder da coalizão de centro-direita "Juntos por el Cambio", Patricia Bullrich.
Por outro lado o ministro da Segurança, Aníbal Fernández, disse não ter elementos para sustentar acusações contra os dois políticos, mas anunciou um comando conjunto das forças armadas do país para prevenir e coibir os furtos.
No caso das ações da província de Buenos Aires, o "piquetero" (como se denominam os manifestantes que bloqueiam estradas no país) Raúl Castells, líder de um movimento de aposentados e desempregados, reivindicou a autoria.
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