(ANSA) - Os argentinos vão às urnas no próximo domingo (13) para definir quem serão os candidatos nas eleições gerais que acontecerão em 22 de outubro.
As primárias, também chamadas de "Paso", servem como uma espécie de pesquisa eleitoral, principalmente por dar uma indicação sobre os rumos que o pleito geral poderá seguir.
Os eleitores vão escolher seus candidatos favoritos para vários cargos do Executivo e Legislativo, incluindo a presidência.
Ao contrário do Brasil, os votos dos argentinos não vão ser armazenados em uma máquina eletrônica. Os eleitores colocam um envelope lacrado com as cédulas dentro de uma urna.
As primárias presidenciais, que envolverão 35,4 milhões de pessoas, possuem um número recorde de candidatos, com 27, sendo eles de 15 diferentes frentes políticas.
Desde que o país adotou o atual sistema de primárias abertas, simultâneas e obrigatórias, em 2011, nunca houve um número tão grande de candidatos.
O cenário político está polarizado entre a coalização peronista Unión por la Patria, que tem como principal candidato o ministro da Economia, Sergio Massa, e o opositor Juntos por el Cambio, que se destaca pelas presenças no pleito de Patricia Bullrich e Horacio Rodríguez.
Entre as alternativas, destacam-se Javier Milei, a grande estrela ascendente dos conservadores, e Juan Schiaretti.
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