(ANSA) - Horas depois de ter sua residência revistada pela Polícia Federal por suposta falsificação de atestados de vacinação contra a Covid-19, o ex-presidente Jair Bolsonaro declarou que, quando viajou à Itália e aos Estados Unidos, as autoridades desses países não lhe pediram comprovante de imunização.
"Nas vezes que viajei pelo mundo, se não me engano uma vez à Itália, eu perguntei para minha assessoria se eles exigiam a vacina, e eles me disseram que sim, eu não me lembro se foi à Itália, aí eu disse: se é assim eu não viajo. Aí veio a resposta oficial de um país europeu, talvez a Itália, que eu estava dispensado da vacina", afirmou Bolsonaro à uma rádio de São Paulo na tarde dessa quarta-feira (3).
"O tratamento dispensado ao chefe de Estado é diferente do cidadão comum, tudo é acertado antecipadamente e nas minhas idas aos Estados Unidos em nenhum momento foi exigido o cartão de vacinação", acrescentou.
De acordo com a investigação policial, o político de direita falsificou um certificado de vacinação para poder entrar nos Estados Unidos em 2022.
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