(ANSA) - O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou nesta sexta-feira (21) que não vai se candidatar nas eleições de outubro.
No poder desde dezembro de 2019, o mandatário publicou um vídeo nas redes sociais em que afirma que o "contexto econômico" o obriga a "dedicar todos os esforços para atender os difíceis momentos atravessados" pelo país.
"A responsabilidade me leva hoje, como presidente da nação, a estar convencido, sem espaço para nenhuma dúvida, que tenho que concentrar meu esforço, meu compromisso e meu coração em resolver os problemas dos argentinos e das argentinas", declarou.
Com a desistência de Fernández e os problemas judiciais da vice-presidente Cristina Kirchner, a coalizão peronista Frente de Todos perdeu suas principais figuras para disputar a Casa Rosada em 22 de outubro.
No entanto, o atual mandatário garantiu que o "peronismo tem a força, a militância e os quadros para alcançar a vitória" e impedir o retorno da "obscuridade" da direita.
"No próximo 10 de dezembro de 2023, no dia exato em que completamos 40 anos de democracia, entregarei a faixa presidencial a quem tiver sido eleito legitimamente nas urnas.
Trabalharei fervorosamente para que seja um companheiro ou companheira de nosso espaço político", disse Fernández.
Entre os cotados para disputar a presidência pela Frente de Todos estão o ministro da Economia Sergio Massa, o ministro do Interior Eduardo de Pedro e o embaixador argentino no Brasil, Daniel Scioli. (ANSA)
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