(ANSA) - O Parlamento da Turquia ratificou a adesão da Finlândia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) nesta quinta-feira (30), pondo fim à polêmica com o país nórdico. O caso da Suécia, porém, segue em suspenso.
Os turcos eram os últimos dos 30 países-membros da Aliança a terem que ratificar a adesão, após a Hungria fazer a aprovação no último dia 27.
"Acolho favoravelmente o voto da Grande Assembleia Nacional da Turquia para completar a ratificação da adesão da Finlândia. Assim, toda a família Otan estará mais forte e mais segura", disse o secretário-geral da Aliança. Jens Stoltenberg.
Por sua vez, o presidente finlandês, Sauli Niinisto, agradeceu a todos os 30 países-membros "por sua confiança e seu apoio". O chefe de Helsinki ainda afirmou que deseja que a entrada dos suecos também ocorra "o mais rápido possível".
Finlândia e Suécia tiveram o processo de adesão à Otan feito de maneira simultânea e, com exceção da Turquia e da Hungria, assim também foram as aprovações dos Parlamentos envolvidos. As duas nações, que sempre tentaram se manter neutras, optaram pela entrada no órgão por conta da invasão da Rússia na Ucrânia.
Mas, para Ancara, Oslo precisa extraditar turcos considerados terroristas pelo governo para que o processo de ratificação caminhe. No entanto, o entendimento tanto dos suecos como da maioria dos países ocidentais, é de que esses "terroristas" sejam apenas membros da oposição a Recep Tayyip Erdogan.
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