Aliados do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fecharam um acordo com o Senado pra barrar indicações do atual mandatário, Jair Bolsonaro, para as embaixadas da Itália, do Vaticano e da Argentina, informa o jornal "Folha de S. Paulo" nesta quarta-feira (23).
Conforme publicação, os nomes não entraram na análise da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE). O acordo teve apoio tanto do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), como do líder do CRE, senador Espiridião Amin (PP-SC).
Porém, de acordo com a Folha, outras seis indicações do atual governo passarão por sabatina com os senadores ainda nesta quarta. Os três países, assim como no caso da França, no qual a nomeação sequer foi analisada por Pacheco, são considerados pontos estratégicos fundamentais para o novo governo brasileiro.
Há cerca de duas semanas, em entrevista ao portal "Uol", Amin havia dito que pediu para que os aliados de Lula e o Ministério das Relações Exteriores atual entrassem em consenso para a nomeação de 19 postos indefinidos.
Entre os locais vagos, estão países da África, Ásica, Europa e América Central, além da Unesco e da FAO.
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