O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, revelou nesta segunda-feira (23) que "alguns progressos" foram alcançados nas negociações com o Hamas sobre o acordo para a libertação dos reféns na Faixa de Gaza.
Embora tenha revelado a positiva notícia em um discurso no Knesset, o Parlamento israelense, o chefe de governo não fez uma previsão de quanto tempo ainda levará para o pacto ser fechado.
Uma fonte local, que não foi identificada, mencionou ao Times of Israel que o grupo fundamentalista islâmico forneceu sinais que vários reféns continuam vivos. O país estima que 96 das 251 pessoas sequestradas pelo Hamas em outubro do ano passado permanecem no enclave palestino, incluindo os corpos de 34 mortos confirmados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF).
Enquanto isso, uma outra fonte palestina consultada pelo Haaretz, indicou que Israel concordou em libertar diversos prisioneiros que cumprem penas de prisão perpétua para fechar o acordo. No entanto, as autoridades seguem em um impasse sobre a identidade de quem será libertado ou não.
A agência turca Anadolu, por sua vez, foi mais pessimista em relação ao tema, pois afirmou que o governo de Netanyahu segue distante de fechar um acordo de troca de prisioneiros com o Hamas.
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