Em uma conversa com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, definiu nesta terça-feira (10) a ofensiva de Israel na Síria como uma "agressão".
O mandatário turco ainda explicou para a chefe de governo que as incursões das Forças de Defesa de Israel (IDF) depois que os rebeldes islâmicos depuseram Bashar al-Assad, presidente do país, foram uma "agressão que não contribuirá para a estabilidade" de Damasco.
"Os desenvolvimentos recentes mostraram o quanto minuciosa e consciente foi a política humanitária seguida pela Turquia", falou Erdogan, enfatizando a "importância de preservar a integridade territorial da Síria".
Em um comunicado, o Palazzo Chigi informou que a conversa entre Meloni e Erdogan permitiu que a líder italiana pudesse "reiterar a importância de preservar a unidade e a integridade territorial da Síria", além de "assegurar uma transição pacífica e inclusiva que também possa contribuir para a estabilidade regional".
Meloni também teria deixado claro para Erdogan a "necessidade absoluta de garantir a segurança dos civis e de proteger todas as minorias presentes na Síria, incluindo as cristãs".
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) informou que, desde a queda do regime de Assad, as IDF realizaram pelo menos 310 ataques na Síria. Fontes militares apontaram ao Canal 12 que as ofensivas miraram "alvos estratégicos".
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