Os Estados Unidos vetaram uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que pedia um "cessar-fogo imediato, incondicional e permanente" na Faixa de Gaza e a "libertação de todos os reféns" israelenses pelo grupo fundamentalista islâmico Hamas.
O texto havia sido apresentado pelos 10 membros não-permanentes do organismo (Argélia, Coreia do Sul, Equador, Eslovênia, Guiana, Japão, Malta, Moçambique, Serra Leoa e Suíça) e também cobrava a "entrada segura e sem obstáculos de assistência humanitária em larga escala" no enclave palestino.
Quatro membros permanentes (China, França, Reino Unido e Rússia) também votaram a favor, mas os EUA têm poder de veto.
Pouco depois, o Hamas acusou Washington de ser "diretamente responsável" por uma "guerra genocida" de Israel em Gaza.
O conflito foi deflagrado em 7 de outubro de 2023, após atentados do grupo islâmico que mataram 1,2 mil pessoas em solo israelense. Desde então, a guerra já tirou as vidas de cerca de 44 mil pessoas no enclave palestino.
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