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Google Maps foi decisivo para achar brasileira morta na Itália

Google Maps foi decisivo para achar brasileira morta na Itália

Flávia Agonigi foi morta a facadas após discutir com um homem

PISA, 25 de outubro de 2024, 15:38

Redação ANSA

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Flávia Agonigi foi achada sem vida em uma casa nas proximidades de Casciana Terme © ANSA/Foto: Reprodução/Redes Sociais

Flávia Agonigi foi achada sem vida em uma casa nas proximidades de Casciana Terme © ANSA/Foto: Reprodução/Redes Sociais

A plataforma Google Maps, serviço de navegação e pesquisa do Google, foi primordial para que a polícia italiana localizasse o corpo da brasileira Flávia Mello Agonigi, encontrada morta na última quinta-feira (24) na região da Toscana.
    A mulher de 54 anos, que tinha cidadania italiana e ficou desaparecida por quase 15 dias, foi achada sem vida em uma casa nas proximidades de Casciana Terme, na província de Pisa.
    Graças ao Google Maps, as forças de ordem encontraram o carro de Agonigi estacionado em uma praça em frente à Igreja de Sant'Ermo. Com isso, a polícia detectou a residência onde estava o corpo da vítima e seguiu os rastros do italiano Emanuele Nannetti, de 34 anos, responsável pelo assassinato da brasileira.
    Os restos mortais de Agonigi estavam dentro de uma cisterna no porão de uma residência. O assassino, por sua vez, vivia na parte de cima do local onde o corpo da mulher foi escondido, segundo os investigadores.
    Em conversa com os policiais, Nannetti disse que trabalhava ocasionalmente como mecânico e teria entrado em contato com a vítima por meio de um site de encontros. O homem confessou que deu quatro facadas na brasileira no auge de uma discussão.
    "A morte de Flávia nos emociona e nos deixa chocados e desanimados. Mais uma vez a opressão da violência prevaleceu, destruindo o fio de esperança a que nos agarramos nos últimos dias. Flávia era uma mulher livre que, como muitas outras, pagou um preço muito alto. A sua morte é uma ferida para toda a comunidade, afeta a nossa humanidade e mortifica todos os valores civis", lamentou a Câmara Municipal de Pontedera, onde Agonigi vivia.
   

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