O governo italiano pediu nesta sexta-feira (9) a libertação dos dissidentes políticos detidos durante os protestos registrados na Venezuela contra a reeleição do presidente Nicolás Maduro.
"Apelo à libertação dos dissidentes políticos detidos na Venezuela", escreveu o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, em seu perfil nas redes sociais.
De acordo com o chanceler italiano, o governo da premiê Giorgia Meloni continua acompanhando a evolução através de uma Força-Tarefa que ele ativou no Ministério das Relações Exteriores.
"Trabalhamos em coordenação com parceiros para que a Venezuela possa finalmente voltar a ser um país livre", acrescentou.
Mais cedo, dirigentes políticos da cidade italiana de Messina, na região da Sicília, de onde é originária a família da opositora ítalo-venezuelana Rita Capriti, manifestaram a sua preocupação com a detenção da líder do partido "Primeira Justiça" em meio à onda repressiva desencadeada pelo governo.
"Estamos profundamente preocupados", declarou a deputada regional do Força Itália, Bernardette Grasso, que disse estar em contato com a família de Capriti, em particular com seu irmão.
Segundo a política, Tajani confirmou a "sua total solidariedade para com Rita e a sua família e garantiu que o governo italiano agirá com todos os meios diplomáticos disponíveis".
Para Grasso, é importante proteger os direitos fundamentais dos cidadãos italianos no estrangeiro. "Continuarei acompanhando este assunto pessoalmente, em estreita colaboração com o Ministério das Relações Exteriores", concluiu ela.
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