O governo da Colômbia, liderado pelo presidente progressista Gustavo Petro, decidiu militarizar as fronteiras com a Venezuela, com o objetivo de proteger a soberania nacional em meio às crescentes tensões no país vizinho em decorrência das eleições presidenciais do próximo domingo (28).
A medida coincide com o anúncio de Caracas de realizar um controle rigoroso dos movimentos fronteiriços entre os dias 26 e 29 de julho para "prevenir qualquer ameaça à segurança da República bolivariana da Venezuela" durante o processo eleitoral. A resolução, que foi emitida pelos ministérios da Defesa, do Interior e da Justiça venezuelanos, prevê que durante este período seja realizado controle de todas as rotas de trânsito - terrestres, aéreas e marítimas.
Além disso, proíbe o porte de armas, a venda de bebidas alcoólicas, a comercialização, distribuição e uso de objetos pirotécnicos, bem como a circulação de cargas pesadas e a realização de manifestações públicas, restrições que são de praxe em processos eleitorais.
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