A Câmara de Representantes dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (23) que estabelecerá uma força-tarefa bipartidária para investigar a tentativa de assassinato contra o republicano Donald Trump e as violações de segurança durante o comício eleitoral na Pensilvânia.
A informação foi divulgada pelo presidente da Câmara, o republicano Mike Johnson, e o líder da minoria democrata, Hakeem Jeffries, que explicaram que a votação de uma resolução acontecerá ainda esta semana.
"As falhas de segurança que permitiram um atentado contra a vida de Donald Trump são chocantes", declararam em comunicado conjunto.
De acordo com Johnson e Jeffries, "a força-tarefa terá o poder de intimações e agirá rapidamente para estabelecer os fatos, garantir a responsabilização e garantir que tais falhas nunca aconteçam novamente".
No último dia 13 de julho, um ataque a tiros feriu Trump na orelha, deixou um participante do comício eleitoral morto e outras duas pessoas feridas, além de levantar preocupações sobre possíveis falhas de segurança do Serviço Secreto.
A suspeita, inclusive, fez a diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, ser chamada a testemunhar em uma audiência perante o comitê de Supervisão da Câmara e de Segurança Interna na última segunda-feira (22). Na ocasião, ela assumiu a responsabilidade por qualquer falha de segurança.
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