A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, admitiu nesta segunda-feira (22) que houve uma falha de segurança durante a tentativa de assassinato de Donald Trump no início do mês.
"Nós falhamos. Como diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, assumo total responsabilidade por qualquer falha de segurança", afirmou ela em audiência perante ao Comitê de Supervisão da Câmara.
Cheatle reforçou que "a tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump em 13 de julho é a falha operacional mais significativa do Serviço Secreto em décadas".
Questionada sobre a escassez de recursos para proteger Trump no comício eleitoral na Pensilvânia, ele afirmou que a segurança foi reforçada antes do atentado.
"O nível de segurança fornecido ao ex-presidente aumentou bem antes da campanha e tem aumentado constantemente à medida que as ameaças evoluem", afirmou Cheatle. "Nossa missão não é política.
É literalmente uma questão de vida ou morte." A audiência de hoje marca a primeira oportunidade para uma longa discussão sobre as falhas de segurança no comício de Trump em 13 de julho, quando ele foi baleado de raspão na orelha.
O presidente da Supervisão da Câmara, James Comer, prometeu que a audiência será ampla e detalhada e afirmou que Cheatle deveria renunciar ao cargo.
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