A cidade de Údine decidiu nesta quarta-feira (17) rejeitar o pedido de patrocínio recebido do presidente da Federação Italiana de Futebol (Figc), Gabriele Gravina, para o jogo de futebol entre a Azzurra e a seleção de Israel no dia 14 de outubro, pela Liga das Nações.
A decisão foi tomada porque a prefeitura local acredita "que a escolha de patrocinar a partida causaria divisão, visto que Israel é um Estado em guerra".
A confirmação foi feita à ANSA pela administração municipal, que explicou detalhadamente os motivos da medida tomada pelo conselho.
"É concedido apoio a iniciativas sem fins lucrativos e não foi o caso, e estão previstas exceções apenas no que diz respeito a eventos de caridade, que o jogo não é, e no caso de acontecimentos que tragam especial prestígio à imagem da administração", justificou o prefeito de Údine, Alberto Felice De Toni.
Segundo ele, "neste caso, a avaliação do conselho foi de não entrar em derrogação, tendo em conta que o Estado de Israel é um Estado em guerra e, portanto, a concessão de patrocínio, em vez de fornecer prestígio à cidade, poderia criar divisões e, portanto, problemas sociais".
"A opção foi tomada porque o regulamento não prevê a sua concessão salvo exceções, porque não é para caridade nem para o prestígio da cidade", insistiu Felice De Toni, agradecendo à Figc, à Udinese e a todos, mas neste caso o patrocínio não será concedido. "Em outras ocasiões, será avaliado separadamente".
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA