A Federação Italiana de Futebol (Figc) anunciou nesta quarta-feira (3) que o ex-goleiro Gianluigi Buffon, campeão mundial em 2006, continuará exercendo a função de chefe de delegação da seleção da Itália.
Após a precoce eliminação da Azzurra na Eurocopa, Buffon cogitou em deixar o cargo, que o obriga a acompanhar a tetracampeã do mundo durante treinamentos e torneios, mas repensou sua decisão depois de se reunir com o mandatário da Figc, Gabriele Gravina.
"A camisa da Azzurra é minha segunda pele e estou feliz por poder continuar a jornada que comecei há pouco menos de um ano.
Agradeço ao presidente Gravina por seu respeito e, como sempre em minha carreira, darei tudo de mim pela seleção", disse o ex-atleta.
Gravina, que está sob pressão em virtude da eliminação nas oitavas de final da Euro para a Suíça, declarou que Buffon é um "recurso extraordinário" e elogiou o profissionalismo do ídolo da Juventus.
"É minha intenção envolver Buffon em um papel ainda mais operacional dentro da estrutura. A sua confirmação foi o meu primeiro objetivo no relançamento da Itália e representa uma grande notícia para todo o calcio", comentou o dirigente.
O chefe da Figc garantiu que, apesar das críticas pelos ruins desempenhos da Azzurra, o técnico Luciano Spalletti será mantido no comando da seleção. Gravina também confirmou que não renunciará ao seu cargo.
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