A equipe olímpica de refugiados para as Olimpíadas de Paris, na França, será representada por 36 atletas, anunciou nesta quinta-feira (2) o Comitê Olímpico Internacional (COI).
A delegação, que participará pela terceira vez do megaevento esportivo, possui todos os seus membros com status de refugiados reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).
O grupo possui pessoas de 11 nações diferentes e representa mais de 100 milhões de pessoas deslocadas no mundo. A equipe conta com 23 homens e 13 mulheres.
"Damos as boas-vindas a todos vocês de braços abertos. Vocês são um enriquecimento para nossa comunidade olímpica e nossas sociedades. Com sua participação nos Jogos Olímpicos, vocês demonstrarão o potencial humano de resiliência e excelência. Vocês conscientizarão bilhões de pessoas em todo o mundo sobre a escala da crise dos refugiados", disse Thomas Bach, presidente do COI.
A equipe olímpica de refugiados marcará presença em 12 modalidades esportivas: atletismo, badminton, boxe, breaking, canoagem, ciclismo, judô, levantamento de peso, natação, taekwondo, tiro esportivo e wrestling.
Uma das novidades para a capital francesa é que os refugiados vão competir sob uma bandeira própria, marcada pela presença de um coração no centro.
O ministro dos Esportes da Itália, Andrea Abodi, celebrou a convocação do atleta iraniano Hadi Tiranvalipour, que deixou seu país para viver no país europeu. Ele vai competir no taekwondo.
"A convocação de Tiranvalipour representa uma fonte de orgulho e satisfação, tanto profissional como humana", comentou o político.
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