(ANSA) - Faltando 100 dias para o início dos Jogos Olímpicos de Paris, o presidente da França, Emmanuel Macron, revelou os planos alternativos para a cerimônia de abertura do megaevento esportivo em caso de ameaça terrorista.
A cerimônia está prevista para acontecer em 26 de julho no rio Sena, no coração da capital francesa, mas se houver um grande risco para a segurança do público e das delegações, o evento será "limitado ao Trocadero" ou acontecerá no "Stade de France".
"Será uma cerimônia de abertura inédita no mundo, podemos e vamos fazê-la. Temos planos B e C em paralelo, mas iremos realizar uma análise em tempo real [dos riscos]. Se há um lugar onde os seus filhos estarão seguros, esse lugar é lá", disse o mandatário em entrevista ao BFMTC e RMC.
Macron já havia mencionado a possibilidade de ocorrer uma mudança do local da abertura das Olimpíadas, mas essa foi a primeira vez que o presidente deu mais detalhes publicamente sobre esses planos.
"Teremos os serviços de informação e inteligência totalmente mobilizados e vamos estabelecer todo um perímetro de segurança em torno da cerimônia com dias ou semanas de antecedência. As forças policiais serão mobilizadas a um nível excepcional. Caso julgarmos que há riscos, temos cenários de back-up", analisou o chefe de Estado.
O tiroteio na casa de shows Crocus City Hall, que ocorreu na Rússia e foi reivindicado pelo Estado Islâmico, elevou o nível de alerta para atentados terroristas em território francês. A DGSI, a agência de Inteligência da nação, garantiu que é alto os riscos de ataques.
Ao que tudo indica, a cerimônia de abertura dos Jogos de 2024 receberão por volta de 320 mil pessoas, número bem abaixo dos 500 mil aguardados anteriormente.
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