(ANSA) - Com a participação da seleção da Itália, que sonha em novamente surpreender, a Copa do Mundo feminina começa nesta quinta-feira (20) no Eden Park, em Auckland.
O duelo de abertura da nona edição do Mundial será protagonizado entre Nova Zelândia, que recebe a competição junto com a Austrália, e a Noruega, campeã do torneio em 1995. O encontro está agendado para começar a partir das 4h (de Brasília).
Além do duelo entre neozelandesas e norueguesas, a também anfitriã Austrália vai encarar a Irlanda no Accor Stadium, em Sydney, três horas mais tarde. Mais de 80 mil ingressos foram comercializados para a partida.
Assim como nas edições anteriores, a Copa inicia tendo Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha entre as principais favoritas ao título, com as norte-americanas buscando o pentacampeonato. No entanto, as seleções da Espanha e da França também surgem como possíveis candidatas ao troféu.
A Itália, que percorre o caminho contrário da seleção masculina, pois participará do torneio pela segunda vez consecutiva, chega na competição com o objetivo de passar da fase de grupos. A equipe surpreendeu ao ser eliminada nas quartas de final em 2019, na França, mas vem de uma campanha decepcionante na Eurocopa de 2022.
Para alcançar essa meta de forma tranquila, a renovada Azzurra precisará, pelo menos, derrotar a Argentina na estreia do Mundial, marcada para a próxima segunda-feira (24), em Auckland. Na sequência, a Itália terá a poderosa Suécia, mas fechará sua participação no grupo G diante da modesta África do Sul.
O Brasil, que pretende levantar o troféu pela primeira vez, está na chave F, junto com França, Jamaica e Panamá. Após a difícil estreia contra as europeias, a equipe treinada por Pia Sundhage terá duas adversárias tecnicamente inferiores, o que aumenta a possibilidade de Marta e companhia irem longe na competição.
"Muitas pessoas que ainda acreditam que o futebol feminino é uma cópia ruim do masculino, quando assistem a um jogo pela primeira vez, entendem que é um jogo fantástico e divertido. O nível subiu muito nos últimos 10 anos", declarou o presidente da Fifa, Gianni Infantino, que "driblou" as perguntas sobre as diferenças salariais entre homens e mulheres na modalidade.
Os jogos na Austrália deverão ter casa cheia, pois o país está muito mais animado para a competição do que a Nova Zelândia, que comercializou apenas 320 mil ingressos dos 1,3 milhão disponíveis no país dos All Blacks.
"Precisamos de vocês. Ainda dá tempo de comprar ingressos, venham assistir aos jogos da Copa do Mundo", disse Infantino em uma entrevista coletiva.
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