(ANSA) - O Colégio de Garantia do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni) informou que os dirigentes da Juventus tiveram "comportamentos incorretos sistemáticos e repetidos" no processo conhecido como "plusvalenze".
Na análise da corte, as ações da diretoria bianconera foram "o resultado de um plano para alterar as operações de transferência e seus valores relativos", o que produziu "efeitos claros nos balanços" da Velha Senhora.
O tribunal de apelação confirmou que os bianconeri inflaram sistematicamente as taxas de transações para aumentar seus ganhos de capital, com o objetivo de equilibrar as contas e montar uma equipe sólida para disputar a temporada.
As acusações de mascarar as quantias gastas com contratações e salários forçaram a renúncia de toda a diretoria da Juventus, incluindo o presidente Andrea Agnelli.
No mês passado, o Coni acolheu um recurso da Juve contra a perda de 15 pontos na Série A e suspendeu a sentença de forma temporária. O tribunal de apelação da Federação Italiana de Futebol (Figc) vai revisar a pena.
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