(ANSA) - O presidente da Fifa, Gianni Infantino, se manifestou nesta segunda-feira (8) sobre o caso de racismo contra o atacante sérvio da Juventus, Dusan Vlahovic, durante a partida contra a Atalanta neste domingo (7), e pediu "punições severas".
O jogador foi ofendido por torcedores, que o chamaram, entre outros termos, de "cigano", e a partida chegou a ser interrompida para que alertas fossem dados pelos alto faltantes do Gewiss Stadium. Mas, assim que o confronto foi reiniciado, os cânticos racistas voltaram - e se acentuaram após o gol nos acréscimos do atacante. Por comemorar ironizando os torcedores, ele ainda tomou um cartão amarelo.
"No futebol não há espaço para o racismo ou para qualquer forma de discriminação. É absolutamente inaceitável o insulto racista feito ontem por torcedores contra Dusan Vlahovic, atacante da Juventus, durante a partida da Serie A contra a Atalanta. Não se trata de um episódio isolado e peço às autoridades competentes que garantam a aplicação das punições severas para combater tais episódios", escreveu em suas redes sociais.
Infantino disse que tanto ele como a Fifa "estão ao lado de Dusan Vlahovic assim como de qualquer outro jogador, treinador, árbitro, torcedor ou participante de uma partida de futebol que tenha sofrido episódios de racismo ou de qualquer forma de discriminação".
"As vítimas desses abusos devem ser apoiadas e os responsáveis devem ser claramente punidos pelas autoridades em todos os níveis. Reforço ainda o apelo que já lancei mais de uma vez no passado para que os torcedores tomem posições e calem os racistas. De uma vez por todas: não ao racismo, não a qualquer forma de discriminação", acrescentou.
Os representantes da Procuradoria-Geral da Federação Italiana de Futebol (Figc) estavam no estádio e fizeram relatórios sobre o caso - que deve gerar a abertura de uma investigação formal.
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