(ANSA) - O zagueiro Armando Izzo, do Monza, foi condenado nesta quinta-feira (4) a cinco anos de prisão pelo seu envolvimento em um caso de apostas de futebol e associação mafiosa.
O episódio gira em torno de supostas manipulações de resultados orquestradas pelos irmãos Accurso, membros do clã Vinella Grassi. Na época do escândalo, Izzo defendia o Avellino e é primo de um dos chefes do grupo criminoso.
O Departamento Distrital Antimáfia (DDA) de Nápoles solicitou que o zagueiro fosse condenado a quatro anos e 10 meses de detenção, mas o veredito das autoridades locais foi um pouco maior.
Este foi apenas a primeira etapa do processo contra Izzo, que poderá parar atrás das grades somente depois do quarto e último nível do processo. O atleta de 31 anos vai apelar da decisão.
"Estou desapontado com a sentença. Eu fui inocentado de qualquer irregularidade. Eu sou acusado de manipular um confronto que nem joguei. Apresentarei um recurso e acredito na justiça, tenho certeza de que ficará provada a ausência de qualquer ligação minha com o submundo do crime", escreveu Izzo.
Com passagens por Genoa, Torino e seleção italiana, Izzo já foi banido por mais de um ano do futebol por manipulação de resultados e seu ex-clube Avellino perdeu três pontos no campeonato. A punição do atleta, contudo, foi reduzida para seis meses.
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