(ANSA) - O Ministério Público de Turim, na Itália, pediu nesta terça-feira (21) a confirmação da pena de 18 meses de prisão para a ex-prefeita da capital da região do Piemonte Chiara Appendino.
O pedido das autoridades do país foi feito em virtude da confusão na Piazza San Carlo, em 2017, durante a transmissão de um jogo da Juventus na Liga dos Campeões.
Na ocasião, uma enorme confusão tomou conta do local, onde torcedores se acumularam para assistir ao duelo da Velha Senhora contra o Real Madrid. A tragédia deixou mais de 1,6 mil feridos e causou a morte direta de Erika Pioletti e indireta de Marisa Amato.
A parlamentar do Movimento 5 Estrelas (M5S) virou alvo dos investigadores do caso pelo seu papel como prefeita de Turim. Um tribunal piemontês acusou Appendino de ter sido "imprudente" e "negligente" ao fazer escolhas "precipitadas" e esquecer de "garantir a devida importância dos aspectos de segurança".
A mesma pena foi proposta para o antigo chefe de gabinete da cidade Paolo Giordana.
O tumulto foi provocado por quatro jovens que usaram spray de pimenta no público para cometer roubos. As autoridades de Turim condenaram o grupo por homicídio culposo.
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