(ANSA) - O Ministério Público de Brescia, na Itália, abriu uma investigação contra uma treinadora de ginástica rítmica por supostos abusos físicos e psicológicos contra jovens atletas.
A juíza Francesca Grassani atendeu ao pedido do procurador Alessio Bernardi e proibiu que Stefania Fogliata, alvo das apurações, treine temporariamente em todo o território italiano.
A investigação contra Fogliata, que trabalhava em um ginásio de Calcinato, nasceu a partir de uma denúncia feita em agosto passado por duas atletas.
Os agentes levaram computadores e celulares da treinadora. Ao todo, existem oito pessoas que teriam sido vítimas da mulher.
Essa não é a primeira vez em que a ginástica rítmica italiana se envolve em escândalo. Emanuela Maccarani, uma das técnicas mais influentes da modalidade no país, foi acusada por ginastas de cometer uma série de abusos.
O episódio ganhou repercussão internacional e Maccarani foi suspensa pela Federação Italiana de Ginástica (FGI) do cargo de diretora técnica da seleção da Itália.
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