(ANSA) - O técnico da Itália, Roberto Mancini, se pronunciou neste sábado (7) sobre a morte do ex-atacante Gianluca Vialli, com quem fez história na Sampdoria e na Azzurra.
"É uma grande perda para mim, para sua família e sobretudo para todo o futebol italiano", disse Mancini em uma entrevista realizada pela Federação Italiana de Futebol (Figc).
"Eu esperava que acontecesse alguma coisa, esperava um milagre, sinceramente. Nós nos encontramos, conversamos, brincamos, ele sempre estava de bom humor, e isso me alivia um pouco", acrescentou o técnico da Itália, que esteve em Londres recentemente para visitar o amigo.
Mancini e Vialli jogaram juntos na Sampdoria durante oito anos e lideraram o clube blucerchiato na conquista de seu único Scudetto, em 1990/91. Na temporada seguinte, chegaram à final da Taça dos Campeões (precursora da Liga dos Campeões da Uefa) e só perderam do Barcelona na prorrogação, por 1 a 0.
Os dois amigos voltariam a dividir os vestiários em 2019, já bem depois de pendurar as chuteiras, quando Vialli assumiu o cargo de chefe de delegação da seleção italiana, treinada por Mancini desde 2018. Com a Azzurra, se sagraram campeões da Eurocopa em 2021, interrompendo um jejum de 53 anos na competição.
"Vivemos quase toda a nossa vida juntos, existia uma ligação estreita, como entre dois irmãos. Duas pessoas que, em certo ponto, se separaram no futebol, mas quando se é amigo, se é para sempre. Nossa relação foi de grande respeito, afeto, amor e amizade", disse Mancini.
Para o técnico da Azzurra, o ex-atacante era um "rapaz alegre" e "deve ser lembrado assim". Vialli tinha 58 anos e faleceu em um hospital de Londres após uma longa batalha contra um câncer no pâncreas. (ANSA)
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA