(ANSA) - O CEO do Grupo TIM, Pietro Labriola, afirmou nesta segunda-feira (6) que a filial brasileira é um dos "motores para a criação de valor" na companhia, que está perto de vender seu braço de rede fixa na Itália para a gestora de recursos americana KKR.
"Enquanto levamos adiante essa operação [a venda da rede fixa], estamos afinando nossos planos para o desenvolvimento das atividades da TIM Consumer, TIM Enterprise e TIM Brasil", disse Labriola em uma carta para explicar seu ponto de vista sobre a decisão aprovada no domingo (5) pelo conselho de administração.
"A riqueza de talentos e de oportunidades em todos os três negócios nos leva a dizer que eles não são apenas sustentáveis, mas que também representam a base para uma nova geração de serviços, além de ser motor para a criação de valor, sobretudo no nosso grupo", acrescentou o CEO.
No último domingo, o conselho da TIM aprovou a venda da operação de rede fixa na Itália para a KKR, em um negócio avaliado em até 22 bilhões de euros (R$ 116 bilhões). Segundo a companhia de telecomunicações, a transação, que terá a participação do governo italiano como sócio minoritário, deve ser concluída até o verão boreal de 2024.
Por outro lado, o conselho recusou uma oferta paralela e não vinculante da gestora americana pela Sparkle, empresa de fibra ótica submarina do grupo, dando prazo até 5 de dezembro para uma proposta melhorada.
No entanto, a decisão sobre a rede fixa é contestada pelo principal acionista da TIM, o grupo francês Vivendi, que diz que a venda deve ser avalizada pelo voto dos acionistas. (ANSA)
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