(ANSA) - A inflação na Itália encerrou 2023 com uma média de 5,7%, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (16) pelo Instituto Nacional de Estatística (Istat).
Isso significa uma queda de 2,4 pontos percentuais em relação ao índice de 8,1% registrado em 2022, fruto sobretudo da desaceleração dos preços de bens energéticos, que haviam disparado no primeiro ano da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Já em dezembro, o Índice Nacional de Preços de Consumo para a Coletividade (NIC) apresentou alta de 0,2% em relação a novembro e de 0,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Esse é mais um sinal da tendência de desaceleração da inflação na Itália, onde o indicador de novembro havia registrado avanço de 0,7% em relação ao mesmo mês de 2022.
Além disso, em dezembro, os preços de bens energéticos tiveram deflação anualizada de 41,6%, contra -34,9% de novembro.
"Vivemos uma fase de retomada da inflação em 2021, com uma rápida aceleração em 2022 e uma desaceleração em 2023", comentou o Istat.
No entanto, o arrefecimento visto no ano passado "não é homogêneo", de acordo com o instituto, que apontou altas em setores como alimentos. "Ainda existem elementos de incerteza que não deixam prever se um ciclo realmente terminou", reforçou Alessandro Lunetti, responsável pelas estatísticas de preços no Istat. (ANSA)
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