(ANSA) - O CEO do grupo francês Vivendi, Arnaud de Puyfontaine, renunciou nesta segunda-feira (16) a seu assento no conselho de administração da TIM.
De acordo com fontes próximas aos franceses, a Vivendi, principal acionista da operadora italiana, pede uma "descontinuidade" na gestão da companhia.
Por meio de uma nota, a TIM informou que De Puyfontaine "deseja se dedicar, como CEO da Vivendi, a restabelecer um percurso de crescimento" na operadora e "assegurar que o valor real do grupo e da rede, em sua unicidade, seja corretamente reconhecido".
A renúncia acontece no momento em que os acionistas discutem com o governo de Giorgia Meloni o futuro da TIM, cujo CEO, Pietro Labriola, trabalha em um projeto para desmembrar a empresa.
Uma parte seria focada em infraestrutura de rede e fibra ótica, e a outra, em serviços, conectividade e segurança cibernética.
Ainda de acordo com a TIM, De Puyfontaine ressaltou que, "nessa fase de diálogo construtivo entre os principais acionistas da TIM e as instituições do novo governo, é fundamental que todos os envolvidos possam ser livres para operar de modo construtivo e transparente".
O executivo ainda garantiu que a TIM e a Itália continuam sendo "centrais para o plano de investimentos da Vivendi". Por sua vez, o presidente do conselho da operadora italiana, Salvatore Rossi, agradeceu a De Puyfontaine por sua "preciosa contribuição à empresa". (ANSA)
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