No primeiro dia da reunião de ministros da Energia e do Meio Ambiente do G7, o titular da pasta da Itália, Gilberto Pichetto, afirmou que "Há um grande compromisso por parte dos líderes nos vários temas".
"Existem muitas convergências, claramente há ajustes em relação às posições dos diferentes países, que refletem a realidade de cada um dos países, então isso é totalmente natural, mas o clima é muito bom", garantiu ele, que comanda a cúpula, já que a Itália ocupa a presidência de turno do grupo dos países mais industrializados do mundo.
A reunião é realizada em Venaria Reale, nos arredores de Turim, no norte da Itália, e será concluída na terça-feira (30).
A ministra do Meio Ambiente do Brasil, Marina Silva, confirmou presença como convidada.
Segundo Pichetto, as prioridades da Itália no setor incluem a descarbonização: "Significa reduzir de forma significativa as emissões de carbono, que começam com o primeiro poluente, que é o carvão, depois passam pelo petróleo e, em seguida, migram para a produção de energia limpa, utilizando o gás como transição".
A abertura do evento foi marcada por uma manifestação com cerca de mil pessoas, que incendiaram fotos dos líderes do G7 e bloquearam a principal estrada da cidade.
"Diante das falsas soluções que os governos das potências mundiais propõem para a crise climática, dizemos a eles que a saída é a justiça climática, a defesa da soberania energética dos povos e a construção de redes de solidariedade entre nossos países e o reconhecimento da dívida dos países estrangeiros fraudulentos que estão sufocando nossos povos e incentivando o saque de nossos recursos naturais", discursaram os ambientalistas.
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