(ANSA) - A ativista ambiental sueca Greta Thunberg compareceu nesta quinta-feira (1º), acompanhada de outros ambientalistas, ao Tribunal de Magistrados de Westminster, em Londres, no Reino Unido.
Ela se declarou inocente no âmbito de um processo por crimes de "perturbação da paz pública" e resistência às forças policiais.
A jovem de 21 anos percorre o mundo denunciando a resposta inadequada da política e dos negócios ao alerta sobre as mudanças climáticas.
O caso em questão ocorreu em 17 de outubro de 2023, quando foi detida pela polícia de Londres com mais 26 manifestantes.
O motivo foi uma tentativa de invasão ao saguão de um hotel de luxo onde ocorria o Energy Intelligence Forum, um evento organizado a portas fechadas com a presença de líderes de várias grandes empresas de hidrocarbonetos, como a italiana Eni, além de bancos e outras empresas.
Também estavam presentes membros do governo conservador britânico de Rishi Sunak, acusado por vários setores nos últimos meses de diluir compromissos assumidos internacionalmente nos últimos anos em relação às metas para a neutralização das emissões de gases do efeito estufa até 2050.
Liberada após algumas horas de detenção, a jovem ativista escandinava participou no dia seguinte de uma segunda manifestação contra o fórum do lado de fora do hotel, juntamente com centenas de outros ecologistas, permanecendo nos limites das barreiras.
Ela pode receber, no máximo, uma multa de 2,5 mil libras (R$ 15,6 mil).
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